Ah! Se todos soubessem...
Talvez por um segundo, houvesse no mundo a compaixão verdadeira!
[...]
Beirando o mar de lágrimas ela sorriu e tentou conter a força do grito que habitava seu peito.
Fez uma reflexão rápida sobre os olhares que receberia se a lágrima descesse. Resolveu ir ao banheiro, um lugar para se esconder.
Diante do espelho se olhou bem encarada e mentalmente disse a si mesma: o que você está fazendo?! Para agora e vai embora!
E pela primeira vez ela se ouviu e quebrou o muro do medo. Quebrou a parede de vidro que a separava de sua vontade própria. Quebrou o preconceito daqueles que diziam amá-la e pôs-se a sentir... a agir. Ela foi.
E foi para não mais voltar, porque só ela sabe o que o coração sentiu e como aquela vida não estava sendo vivida.
Ela foi.
Ela agora flui.
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